
Quero ser seda colorida
dançando debaixo d'água.
Cnidária.
Ser pano de pára-quedas
sem parar nada
pairando no topo do mundo
Não ser o olho atrás da janela
olhando a paisagem
nem ser a paisagem,
que há de caber na tela,
no poema.
Quero ser plena:
musgo sobre a pedra,
que não se dá a contemplar
e que não enxerga.
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